quinta-feira, 19 de março de 2009

Estudo liga deficiência de vitamina D a mal de Parkinson

Da BBC

Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que pessoas que sofrem do mal de Parkinson têm deficiência de vitamina D.



A equipe, da Universidade Emory, examinou os níveis de vitamina D em 100 pessoas com Parkinson, 100 com mal de Alzheimer e 100 idosos saudáveis.



Eles perceberam que 55% dos pacientes de Parkinson tinham níveis insuficientes de vitamina D, em comparação com 41% dos pacientes com Alzheimer e 36% dos idosos saudáveis.



Os especialistas, cujo estudo foi publicado na revista especializada "Archives of Neurology", não souberam explicar se a deficiência da vitamina é a causa da doença ou resultado dela.



A vitamina D pode ser encontrada em alguns alimentos, como salmão e atum, mas sua principal fonte de absorção é a luz do sol.



Entretanto, a habilidade de processar a vitamina diminui com a idade, fazendo com que os idosos fiquem mais vulneráveis à deficiência.



Teorias
Uma das teorias científicas defende que pessoas com Parkinson ficam particularmente vulneráveis à falta de vitamina D porque sua condição não lhes permite passar muito tempo do lado de fora.



No entanto, outros cientistas acreditam que baixas taxas de vitamina D estejam relacionadas à causa da doença.



Os cientistas dizem ter se surpreendido com os resultados da pesquisa, já que os voluntários eram residentes da região sudoeste dos Estados Unidos, onde a luz do Sol está presente em grande parte do ano.



A coordenadora da pesquisa, Marian Evatt, disse ser "intrigante descobrir que a insuficiência de vitamina D pode ter uma ligação única com o mal de Parkinson".



A doença de Parkinson afeta as células nervosas em várias partes do cérebro, principalmente as que usam o mensageiro químico dopamina para controlar os movimentos.



Os principais sintomas da doença são tremores, rigidez e lentidão dos movimentos, que normalmente podem ser tratados com ingestão de dopamina.

Fonte: G1.COM

Nova terapia traz esperança para pacientes de Parkinson

Da BBC
Cientistas americanos conseguiram usar células clonadas para tratar Mal de Parkinson em camundongos, segundo uma pesquisa do Memorial Sloan-Kettering Cancer Centre publicada na revista Nature Medicine.



O estudo apresentou as melhores evidências até agora de que a controversa técnica pode, um dia, vir a ajudar pacientes de Mal de Parkinson.



A equipe do Memorial Sloan-Kettering Cancer Centre afirma que esta é a primeira vez que o tratamento de animais com suas próprias células clonadas é bem sucedido.



Especialistas britânicos afirmam que a pesquisa é promissora e animadora.



Sem rejeição



No Mal de Parkinson, células nervosas da parte do cérebro que controla o movimento de músculos morrem ou ficam debilitadas.



Normalmente essas células produzem uma substância química vital conhecida como dopamina, que permite a função coordenada dos músculos e movimentos do corpo.



Na clonagem terapêutica, o núcleo de uma célula é inserida dentro de um óvulo que teve seu núcleo removido.



Esta célula então se desenvolve em um embrião, do qual podem ser colhidas células-tronco para serem usadas em tratamentos.



Neste estudo, as células-tronco se desenvolveram em neurônios produtores de dopamina para substituir as células perdidas com a doença.



Os camundongos que receberam os neurônios colhidos de seus clones apresentaram significativos sinais de melhoras, mas quando as células foram transplantadas em camundongos que não eram geneticamente compatíveis, elas não sobreviveram e os cobaias não se recuperaram.



Segundos pesquisadores, a terapia é promissora porque, como as células originalmente vieram dos próprios animais doentes, elas não foram rejeitadas pelo seu sistema imunológico.



Esperança



Os cientistas buscam uma terapia com células-tronco para o Mal de Parkinson porque ela permitiria a substituição das células nervosas produtoras de dopamina, mortas pela doença, por células novas e saudáveis.



Isso poderia restabelecer o suprimento de dopamina no cérebro, permitindo que ele voltasse a funcionar normalmente.



Mas até agora o desafio tem sido produzir células nervosas que sobrevivam depois do transplante.



Para o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Parkinson's Disease Society, na Grã-Bretanha, Kieran Breen, "este é um desenvolvimento animador já que, pela primeira vez, nós podemos ver que pode ser possível criar células-tronco embriônicas do próprio paciente para tratar sua doença".



"Os pesquisadores nesta área agora precisam realizar mais estudos para satisfazer as preocupações com segurança e tornar o processo mais eficiente, antes que esses estudos sejam aplicados nos pacientes com Mal de Parkinson."



O especialista em pesquisas com células-tronco no National Institute of Medical Research de Londres Robin Lovell-Badge concorda que o estudo é significativo, mas ressalta que os camundongos foram estudados por apenas 11 semanas depois do procedimento, o que não seria tempo suficiente para saber se o tratamento funciona a longo prazo.



Em outro estudo, uma equipe da University College London descobriu mutações em um gene que podem causar o Mal de Parkinson em pessoas com histórico familiar da doença.



A descoberta pode dar aos cientistas uma pista sobre o que causa a doença, e poderia contribuir na busca de novos tratamentos.

Fonte: G1.COM

Nova geração de remédios melhora vida de pacientes com Parkinson

Sexta-feira (11) foi o Dia Mundial da Doença de Parkinson, uma enfermidade que segue tão misteriosa, sem causa ou cura conhecidas, desde que foi descoberta, há 191 anos, pelo médico James Parkinson. Apesar disso, uma nova classe de medicamentos está melhorando a vida dos pacientes que convivem com a doença -– controlando os sintomas por mais tempo e de forma mais efetiva.

O mal de Parkinson é uma doença que degenera os neurônios, a segunda mais comum desse tipo, depois do mal de Alzheimer. Ao destruir a produção de dopamina no cérebro, a enfermidade causa tremores, rigidez, dificuldade de movimento e, em casos mais graves, problemas no processamento cognitivo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 3% da população com mais de 65 anos possui a doença –- mais de quatro milhões em todo o mundo. Com o aumento da expectativa e das condições de vida em todo o mundo, acredita-se que esse número vá dobrar até 2040.

Até hoje, a causa do mal de Parkinson é desconhecida. Os médicos fazem o diagnóstico baseados nos sintomas e no histórico médico do paciente. Embora alguns exames, como o PET scan, possam ajudar, não há um exame específico capaz de detectar a doença. “Não existe um marcador do mal de Parkinson que os médicos possam olhar e dizer: esta pessoa tem a doença”, explicou ao G1, o neurologista Alexandre Machado, do Departamento dos Distúrbios do Movimento da Academia Brasileira de Neurologia.

Da mesma maneira, o tratamento é feito apenas em cima dos sintomas, porque os médicos não sabem como parar a degeneração de neurônios. Na verdade, a falta de um marcador específico da doença dificulta até mesmo saber se existe algum remédio que reverta a doença em si, e não apenas os sintomas. “Baseamos a avaliação do sucesso da medicação no controle dos sintomas, mas sem um marcador não sabemos se apenas os sintomas estão sendo melhorados ou se o remédio está agindo de fato nas causas, desconhecidas, da doença”, afirma Machado.

A medicação mais usada e mais eficaz contra o mal de Parkinson é a levodopa, utilizada desde os anos 1960. Mas uma nova classe de remédios que chegaram ao mercado nos últimos anos consegue potencializar o efeito da levodopa, explica o médico. “Esses tratamentos controlam melhor os sintomas, por mais tempo”, diz ele.

Em casos específicos, é possível também fazer uma cirurgia, mas que, como os remédios, também apenas controla os sintomas da doença. Durante o procedimento, o cirurgião faz uma lesão em uma área do cérebro. Por motivos desconhecidos, a técnica reverte um pouco o quadro sintomático, mas não impede a progressão da degeneração.

Fonte G1.COM

ADEF UBERLÂNDIA

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