quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cegueira e baixa visão

Drauzio – Como se estabelece a diferença entre cegueira e baixa visão?
M. Aparecida Haddad – Quando abordamos a deficiência visual, consideramos a criança ou o adulto cegos ou com baixa visão. Qualquer que seja a idade, a pessoa é cega quando não tem percepção de luz. Para ela tudo é escuro. Para classificar a baixa visão, utilizamos a escala numérica da medida da acuidade visual. Lembrando que a visão normal é 20/20, a baixa visão vai de 20/60 até a falta de percepção de luz.

Drauzio – Pode-se dizer que, teoricamente, tem deficiência de visão a pessoa que enxerga três vezes menos do que o normal?
M. Aparecida Haddad – Enxerga no mínimo três vezes menos do que a pessoa normal. É importante lembrar que as medidas de acuidade visual indicam a deficiência quando a pessoa apresenta alteração mesmo depois do tratamento clínico ou cirúrgico para a doença ocular de base e o uso dos óculos adequados. Não fosse assim, seria considerada com baixa visão a pessoa que tivesse oito graus de miopia, o que não é verdade. Portanto, essa classificação só cabe quando o paciente passou por todos os tratamentos possíveis para a doença ocular de base e já foram tentados todos os recursos óticos disponíveis para melhorar a visão.

Drauzio – Quais são os parâmetros para estabelecer o critério de baixa visão e cegueira?
M. Aparecida Haddad - Falar de baixa visão é diferente de falar em cegueira. Na cegueira, existe um padrão único de resposta, ou seja, a pessoa não enxerga nada.
Para entender o que se chama de baixa visão, de acordo com a classificação da Dra. Faye da Universidade de Nova Iorque, há três padrões diferentes.
Primeiro: a pessoa pode ter uma alteração da transparência dos meios óticos, ou seja, as estruturas que são transparentes podem perder a transparência. Por exemplo: a perda da transparência do cristalino por causa de uma catarata não operada ou uma cicatriz na córnea.
Segundo: cicatriz na região central da retina, na mácula ou fóvea para onde converge a imagem, pode provocar um defeito no campo visual que obriga a pessoa a posicionar a cabeça e o olhar de tal modo que a visão seja jogada na área da retina que permanece viável.
Terceiro: fechamento do campo visual por doenças oculares, como o glaucoma ou a retinose pigmentar. Nesse caso, a pessoa vai perdendo o campo periférico até que só lhe resta a visão em tubo. Como conseqüência, perde a orientação espacial e precisa realizar uma varredura maior no ambiente para reconhecê-lo e localizar-se.
O critério de baixa visão segue esses três padrões de reposta, que são diferenciados, porque dependem da alteração da acuidade visual ou de outras funções como sensibilidade ao contraste, percepção das cores e intolerância à luminosidade.

Fonte Drauzio

Um comentário:

Oscar Silbiger disse...

Escritor está capacitando deficientes visuais num trabalho inovador com remuneração bem atrativa.

A deficiência visual pode limitar algumas ações, mas não devem impedir que sejam desenvolvidas atividades profissionais motivadoras e que gerem ganhos bem significativos.
Foi com este pensamento que o escritor Oscar Silbiger, 58 anos, fundador e diretor geral da Vida Escrita, desenvolveu um projeto de inclusão profissional para pessoas com deficiência visual ou baixa visão que será um divisor de águas na vida de muita gente.
- Existem algumas etapas na elaboração de um livro que poderão ser feitas da melhor forma. Assim estas pessoas estarão capacitadas a oferecer este trabalho ao mercado e poderão ter uma fonte de renda bem considerável - explica o escritor, que tem 35 anos de experiência e é pioneiro no Brasil na elaboração de biografias de pessoas comuns, não famosas.
Esta proposta será um caminho inovador para se integrarem profissionalmente e rapidamente na sociedade e isso certamente vai melhorar sua autoestima, gerando alegria, conhecimento e um ganho atrativo - 35% do valor de cada projeto, entre outros benefícios.
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Mais informações diretamente na Vida Escrita, pelo tel. (19) 99267-9766, e-mail: diretoria@vidaescrita.com.br
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