Causas dos diferentes tipos de comprometimento, suas limitações e potencialidades
A deficiência física pode ser definida como uma desvantagem, resultante de um comprometimento que limita ou impede o desempenho motor da pessoa afetada. Isso significa que as partes afetadas são os braços e/ou as pernas.
As causas da deficiência física muitas vezes estão relacionadas a problemas durante a gestação, à prematuridade do bebê ou a dificuldades na hora do nascimento. Também podem ser ocasionadas por lesão medular decorrente de acidentes (mergulho, por exemplo) ou problemas do organismo (derrame, por exemplo).
Conforme a causa da deficiência física, a parte neurológica também pode ser afetada; nestes casos, dizemos que há uma deficiência neuro-motora. Algumas pessoas terão dificuldades de falar, de andar, de ver, de usar as mãos ou outras partes do corpo, ou de controlar seus movimentos.
Certas crianças com deficiência neuro-motora serão capazes de sentar sem suporte ou auxílio, enquanto outras necessitarão de ajuda para a maioria das tarefas da vida diária.
Para que não haja defasagem em seu desenvolvimento, é necessário que, ao ser diagnosticada precocemente a deficiência ou sob a suspeita de qualquer lesão neuro-motora, a criança seja imediatamente atendida por um profissional especializado.
Ao tentar definir qualquer tipo de deficiência, entretanto, é necessário enfocar também as aptidões que esta pessoa possui, ao invés de enfatizar apenas o que ela não pode fazer ou tem dificuldade de fazer sozinha.
Orientações para a convivência com o portador de deficiência física
Como conduzir a cadeira de rodas ou prestar outros tipos de auxílio
•Empurrar uma cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado, lembre-se que a pessoa com deficiência física deve ser movimentada com cuidado pois pode cair se você fizer uma freada brusca;
•Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguém, vire a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa;
•Para uma pessoa sentada em cadeira de rodas, é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, se a conversa for demorar mais do que alguns minutos, sente-se para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível;
•A cadeira de rodas (assim como as bengalas e as muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Lembre-se que apoiar-se nesses equipamentos não é como encostar-se em uma cadeira comum;
•Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a pessoa que a utiliza;
•Para subir degraus, incline a cadeira para trás, levante as rodinhas da frente e apoie- as sobre o degrau. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha a ré, sempre apoiando a cadeira, para que a descida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em seqüência, será melhor pedir a ajuda de outra pessoa;
•Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiência que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos e bengalas, procure acompanhar o passo dela;
•Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa com deficiência;
•Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda. Caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode atrapalhar. Pergunte e saberá como agir, mas não se ofenda se a ajuda for recusada;
•Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física;
•Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média;
•Quando apontar algo para uma pessoa em cadeira de rodas lembre-se que uma pessoa sentada tem um ângulo de visão diferente. Se quiser mostrar-lhe qualquer coisa, abaixe-se para que ela efetivamente a veja;
•Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras.
Fonte: tele-centros.org
domingo, 1 de agosto de 2010
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